Sistema solar
Conjunto de nove planetas, entre os quais a Terra, 61 satélites naturais, milhares de asteróides, meteoróides e cometas, que gravitam em torno do Sol, além de gás e poeira interplanetários. Formado há cerca de 5 bilhões de anos, o Sistema Solar localiza-se no Braço de Órion da Galáxia Via Láctea, a aproximadamente 33 mil anos-luz de seu centro.
Planetas – São corpos celestes sem luz própria e relativamente frios que giram ao redor de uma estrela. No Sistema Solar existem nove planetas conhecidos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Entre 1995 e 1996 são descobertos cerca de 12 novos planetas, todos eles fora do Sistema Solar. Em torno dos planetas do sistema solar giram corpos celestes conhecidos como satélites.
Asteróides e meteoróides – Os asteróides são pequenos corpos celestes, com diâmetro inferior ao de Ceres (1.003 km), o maior de todos. Grande parte deles está localizada entre Marte e Júpiter, numa região conhecida por cinturão de asteróides. Os meteoróides são fragmentos de matéria com tamanho maior do que uma molécula e menor do que um asteróide. Ao entrarem na atmosfera terrestre se aquecem produzindo um fenômeno luminoso chamado meteoro. Ao atingir a superfície, recebem o nome de meteoritos. O maior meteorito (em massa) é o Hoba, que pesa 60 t e caiu na África do Sul.
Cometa halley
cometa Halley é um cometa brilhante de período intermediário que retorna às regiões interiores do sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente. Sua órbita em torno do Sol está na direção oposta à dos planetas e tem uma distância de periélio de 0,59 unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico, descoberta feita por Edmond Halley em 1696. O cometa foi registrado pela primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho nu em todas as suas 30 aparições registradas.
Nos anos 374, 607, 837 e 1066, apresentava um brilho maior do que a mais brilhante das estrelas do hemisfério celestial norte. A aparição de 1066 ficou registrada nas tapeçarias de Bayeux. O brilho do cometa, quando está no periélio, tem sido interpretado como uma indicação de que este perde aproximadamente 3x10^11 kg de gás e poeira em cada aparição; este valor representa cerca de 0,1% da sua massa total. As partículas de poeira maiores compõem um grupo de meteoros que é atraído pela Terra duas vezes por ano. Isto tem como conseqüência as chuvas de meteoros Eta Aquarid, no final de abril, e Orionidas, no final de outubro. A massa deste fluxo de meteoros indica que o cometa está na meia-idade: foi capturado pelo campo gravitacional de Júpiter, que o obrigou a descrever a órbita atual mais ou menos 200.000 anos atrás, numa época em que seu núcleo tinha aproximadamente 19 km de diâmetro. Este núcleo agora tem mais ou menos 11 km de diâmetro e dentro de 300.000 anos terá desaparecido completamente. O sucesso da predição de Edmond Halley do retorno de seu cometa em 1759 foi considerado como uma prova sensacional da lei da gravitação de Newton. Na reaparição de 1985, a humanidade tinha já 28 anos de era espacial e uma frota de espaçonaves, inclusive a sonda Giotto, foi enviada para observá-lo.
A lenda do triangulo das bermudas
O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.950.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia e Flórida, as ilhas Bermudas as Grandes Antilhas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos.
Muitos cientistas são céticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre que de fato ocorreu nesta região.